Data: Online ou presencial (entre em contato através do email contato@fineggicapital.com.br ou 11-942963314 (WhatsApp) ou pelo telefone fixo 11-31352837 para agendar ou saber a data da próxima turma)

Uma das maiores restrições à aceleração do desenvolvimento econômico brasileiro é o reduzido volume de investimentos na área de infraestrutura. Basta observar que atualmente tais inversões correspondem a aproximadamente 1.5% do PIB (5.5% na década de setenta e 4.5% na média mundial atual).

Considerando a gravidade da situação fiscal do País, fica claro que a recuperação da infraestrutura passa necessariamente pela maior participação do setor privado, o que pode ser viabilizada por meio de Parcerias Público–Privadas e via concessões/privatizações.

Diante deste quadro, o curso explora e proporciona uma reflexão sobre aspectos importantes para se conseguir aumentar o nível de investimento em infraestrutura no Brasil.

Objetivo: Estimular os participantes a refletirem sobre os aspectos de Project Finance e sobre os desafios da Infraestrutura, com destaques setoriais, modalidades de PPPs, Rating e Cases (Análise de Casos), incluindo boas práticas observadas no mercado internacional.

Ao final do curso o participante será capaz de discernir os aspectos centrais que envolvem tal modalidade, incluindo análise e atribuição de riscos, desafios, estrutura contratual, aspectos regulatórios, uso de instrumentos financeiros e estudos de casos.

Metodologia: O curso será ministrado por meio de aulas expositivas on-line, apresentação de estudos de casos, aplicação de dinâmicas e atividades práticas em grupos virtuais.

Programa:

1. Introdução a Project Finance, PPPs e concessões
   1. Conceitos, princípios e estrutura contratual
   2. Comparativo com corporate finance, mecanismos de garantias, alocação de riscos, desafios
   3. Caso prático
2. Aspectos gerais e introdutórias da modelagem econômico-financeira
   1. Conceitos gerais para elaboração do fluxo de caixa do projeto, fluxo alavancado e do acionista
3. Rating
   1. Conceitos e metodologia para rating de Project finance em projetos de infraestrutura
   2. Visão das agências de rating
   3. Caso prático
4. Reequilíbrio econômico-financeiro de contratos
   1. Aplicação de base legal
   2. Caso prático

Professora: Luciana Nazar trabalhou com um portfólio de mais de R$ 11 bilhões em financiamento de grandes projetos nacionais e internacionais de infraestrutura nos setores de energia, saneamento, estradas, aeroportos e portos. Mais de 15 anos como executiva sênior de grandes empresas multinacionais como Alcoa, Votorantim Metais, Fitch Ratings (Diretora de Project Finance e Infraestrutura), Lend Lease (Diretora de Project Finance ) e Foz do Brasil (BRK Ambiental). Atualmente é sócia-fundadora e CEO da Fineggi Capital, em que desenvolve projetos de consultoria de Private Equity e Project Finance, análises e assessoria econômico-financeira completa na área de infraestrutura, com serviços como soluções de financiamento; assessoria junto a bancos, mercado de capitais e outros investidores na captação de recursos para investimentos e startups de projetos de inovação; Projetos de Manifestação de Interesse de concessões e Parcerias Público-Privadas; fusões e aquisições; análise da situação econômico-financeira de empresas e análise e identificação do shareholder value.

Bacharel em Administração Pública com pós-graduação em Administração e Finanças, ambas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP-FGV); foi bolsista de extensão e intercâmbio acadêmico pela Universidade de Economia e Administração de Viena (Vienna University of Economics and Business, Wien-WU); membro do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), do comitê de seleção e investidora do GVAngels (rede de investidores-anjo criada por ex-alunos da FGV) e fez parte do leaderboard da 32ª edição da revista Forbes. Trabalhou na Europa, nos EUA e em países da América do Norte e Latina, e é referência no mercado de Project Finance e Infraestrutura.

Coautora do livro “Desafios da Infraestrutura no Brasil”, e do livro “Tratado de Parcerias Público-Privadas”, Tomo 7.